Amanhã (2) de fevereiro, será relançada a obra Formação Econômica do Maranhão – Uma Proposta de Desenvolvimento, de Bandeira Tribuzi. O livro que se encontrava esgotado, foi publicado pela primeira vez em 1980, postumamente. A iniciativa da reedição é do Conselho Regional de Economia do Maranhão (Corecon-MA), em comemoração aos 35 anos da entidade e aos 60 anos de regulamentação da profissão.
A importância da obra como referência para a compreensão da realidade sócio econômica maranhense foi uma das razões pela qual o Sebrae Maranhão, enquanto organização fomentadora da economia, patrocinou o projeto.
O trabalho de reedição começou no ano passado, sob a coordenação do economista e membro da Academia Maranhense de Letras, Lino Raposo. “Meu trabalho foi muito prazeroso. Primeiro porque fui amigo de Tribuzi e com ele trabalhei no antigo Banco de Desenvolvimento do Maranhão. Editar um livro dele agora me dá muita alegria. Algumas idéias expostas no livro, nós, seus amigos, as discutíamos acaloradamente em muitas ocasiões com ele”, relembra Lino.
Apesar de ter sido escrito na década de 70, Formação econômica do Maranhão, o editor ressalta sua importância. “O livro tem o grande mérito de, além de ser, talvez, aqui no Estado, a única obra desse gênero, com a amplitude de visão que tem chamar a atenção exatamente para a necessidade de estudos mais aprofundados que confirmem ou rejeitem a tese sobre a ausência de um mercado interno no Brasil colonial assim como de uma classe empreendedora, como conseqüência da concentração da propriedade da terra, durante o período da formação econômica do Maranhão. Está aí uma direção de pesquisa econômica a ser adotada pelas nossas universidades”, diz.
Tribuzi aponta, ainda, as causas da pobreza no modelo agroexportador, concentrador da propriedade rural, implantado pelo marquês de Pombal, com vista à efetiva ocupação do Norte do Brasil, com a Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão. Ele propõe um modelo que ele chamou de “Modelo de Modernização Relativa com Aproveitamento mais Racional dos Fatores Efetivamente Disponíveis e Ênfase para a Difusão Social dos Benefícios da Expansão Econômica Capaz de Transferir o Estado da Economia Pós-Colonial para uma Economia Pré-Capitalista”.
A Azul recebe hoje mais um jato Embraer 195, totalizando 27 aeronaves em operação na frota. Trata-se da primeira aeronave entregue em 2011, início do plano de expansão de frota da companhia, que espera fechar o ano com mais 11 jatos da fabricante brasileira.
